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Papel de parede, tecido adesivado ou papel vinílico?

19 ago

Nessa rotina de fuçar coisas para o quarto do José, acabei me deparando com fornecedores que ainda não conhecia dos mais diversos tipos de produtos. O que mais está me enlouquecendo são os de papeis e tecidos adesivos de parede. Além do Papel de Parede dos Anos 70, loja já citada aqui no blog outras vezes e que deu uma renovada super bacana no seu repertório recentemente, principalmente na categoria “Infantil”, tem a Panoah, de tecidos adesivos mas já bem popularizada devido a repercussão de seus produtos na imprensa especializada em decor.

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Papel ‘Dotty’, da linha Infantil do Papel de Parede dos Anos 70

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Papel ‘Kordia’ da linha Infantil do Papel de Parede dos Anos 70

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Linha ‘Monkeys’, do Papel de Parede dos Anos 70

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Coleção ‘Primavera’, da Panoah Tecidos Adesivos

E aí que eu também descobri outros dois fornecedores nacionais que parecem legais e com um preço bem viável. Não gosto de tudo ou quase tudo que eles fazem, acho o trabalho do Papel de Parede dos Anos 70 ainda mais caprichado e apurado, inovador, mas dá pra pescar boas estampas em ambos.

Um deles é a Panoteria, marca carioca também de tecidos adesivos. O preço base é R$ 39,90 e aumenta de acordo com a quantidade que você precisa. No site, você escolhe entre duas larguras de rolo, 47 cm ou 72 cm, e quatro comprimentos/altura: 1 m, 3 m, 6 m e 10 m.

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‘Color Rain’, da Panoteria

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‘Prismas’, da Panoteria

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‘Zigzag Azul’, da Panoteria

O segundo fornecedor é o Papel de Parede Decor, que trabalha, na verdade, com papel vinílico adesivado, ou seja, que não depende daquela cola que o papel de parede tradicional utiliza, permitindo que você mesmo faça a instalação com mais facilidade. O rolo vendido por eles a R$ 68 é composto por 2 folhas de 2,5 m x 0,58 m cada, o capaz de cobrir 3 m², aproximadamente. Tem uma oferta bem grande de estampas, mas eu não gosto da maioria. Por isso, tem que ter paciência e procurar bem, mas eu já dei uma mãozinha e mostro alguns legais aqui pra vocês.

Adesivo vinílico 'Abstrato 25', da Papel de Parede Decor

Adesivo vinílico ‘Abstrato 25’, da Papel de Parede Decor

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Papel vinílico adesivado ‘Retrô 64’, do Papel de Parede Decor

Papel vinílico 'Geométrico 20', do Papel de Parede Decor

Papel vinílico ‘Geométrico 20’, do Papel de Parede Decor

Papel vinílico adesivado 'Retrô 42', do Papel de Parede Decor

Papel vinílico adesivado ‘Retrô 42’, do Papel de Parede Decor

Já viram que o mercado hoje tem de tudo para agradar o gosto cada vez mais exigente e complexo do freguês, né?
Essa competição é boa, porque dá lugar à inovação criativa e tecnológica, além de estimular a diversidade de preços.

Eu e Lauro definimos enfim qual será o papel do quarto do José! Surpresa… só chega daqui uns 30 dias, porque escolhemos um modelo do Papel de Parede dos Anos 70. Quando estiver tudo pronto, eu mostro aqui ;-)

Degradê na decoração

28 mar

O degradê, aquele efeito tom sobre tom, quando vamos do mais escuro pro mais claro utilizando diferentes variações da mesma cor, tem aparecido das mais diversas formas na decoração. Nas roupas, nos anos 1960/1970, ele ficou super conhecido naquele efeito chamado tie dye, usado principalmente na moda hippie.

Ultimamente, ele anda dando as caras na decoração dos moderninhos. Pesquisando, encontrei várias referências bacanas. Recentemente, até  indiquei para um amigo/cliente usar no quarto da filha dele. O resultado ficou incrível e ela adorou, para a minha alegria.

Seguem, abaixo, algumas ideias pra você também se inspirar. É uma técnica que requer um certo trabalho (tanto que sou daquelas que prefiro chamar um profissional e orientá-lo sobre o que desejo do que botar a mão na massa nesse caso), mas não é cara e o efeito pode surpreender.

O que é pintura ombré e como fazer pintar parede

Acima, pintura em listras horizontais, tom sobre tom. Não tem erro e o resultado é inovador. Pode ser feito também com listras verticais ou diagonais. Abaixo, um jeito mais diferente de fazer o degradê: imitando aquele efeito tie dye geralmente encontrado nas roupas, na parede! Essa sala aposta no branco como cor principal, com leves toques de azul e, para arrematar, as plantas penduradas em locais estratégicos e madeira clara, garantindo uma sensação de tranquilidade e paz ao ambiente. Na outra foto, o tie dye foi feito com degradê do branco para o verde.

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Este modelo abaixo é super possível de ser feito em casa. Não aguenta mais os seus azulejos velhos? Uma ideia é, ao invés de pintá-los numa cor só, aproveitar o formato dos azulejos para criar um desenho diferente na parede com cores em degradê. Olha só que lindo:

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E agora, degradê nos móveis. Com tantas possibilidades de palheta de cores para trabalhar na marcenaria, ficou mais fácil e prazeroso usar a imaginação e ir além do branquinho básico ou só dos tons de madeira. Neste quarto infantil, o degradê varia entre os diferentes tons de laranja – e como esta cor é composta pelo vermelho e pelo amarelo, o amarelo também entra na dança. A técnica do degradê foi usada nos nichos acima da cômoda, na fachada da cômoda (aliás, que cômoda maravilhosa é essa, minha gente?!?!? inspirada nas bandeirinhas do Volpi!!) e nos gavetões da cama. O quarto, neste caso de um menino, ficou muito alegre e criativo.

ameise design comoda volpi degradê

degradê cama solteiro com gavetas ameise design

Fotos: Pinterest/My Best Wish/We can do it/Ameise Design

Pra toalha não voar

11 mar

E aí que você vai lá, prepara aquela mesa linda na sua varanda ou jardim, mas a toalha insiste em ficar voando, batendo na cara dos convidados, e você logo começa a ficar irritado com o vento que não pára, ainda que seja uma brisa deliciosa e leve batendo onde um almoço super gostoso acontece.

Olha só que ideia ótima, linda e charmosa que encontrei pra isso!

ótima ideia para toalha não voar

pedras segurando toalha tulipa baby

Bóra experimentar?

(Fotos: Pinterest/Tulipa Baby)

Lares femininos

7 mar

Neste sábado, 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Aí me peguei pensando o que seria um lar “feminino” nos dias de hoje. Antenado? Ousado? Romântico? Criativo? E quando eu digo “feminino”, não me refiro a uma casa onde obrigatoriamente viva uma mulher. Me refiro a um lar que tenha características da feminilidade, independente de gênero. Estou pensando mesmo é no que há de mais bonito no “feminino” – e a gente sabe que coisa bonita nisso não falta.

E não me venha com machismos do tipo “ah, sou homem, não vou ter flor em casa!”. Acho isso uma bobagem sem fim… Entre diversas coisas, o ser feminino está relacionado à criatividade, à sensibilidade, ao cuidado, à beleza, por exemplo.

PLANTAS: VIDA, COR E ACONCHEGO

Penduradas, no chão, na sala, na cozinha, no lavabo, na varanda. Casas com ares “femininos” costumam ter flores e plantas. O verde e o colorido das flores, mesmo que em um pequeno arranjo, enchem o ambiente de alto astral, de vida. Imaginem os ambientes abaixo sem o toque do verde. Eles seriam bem mais sem graça, não acham?

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flores na janela casa e jardim

Pinterest

PAPEL DE PAREDE: UM TOQUE DE OUSADIA

Se tem uma característica feminina que eu gosto é daquele atrevimento delicioso do provar! Provar o que é novo, ousar em combinações, cores e estilos. E os papeis de parede, que graças à tecnologia da impressão trazem as estampas mais diversas e lindas possíveis, permitem bastante o trabalho com este lado mais ousado e criativo da gente.

papel de parede apartament therapy

quarto papel de parede apartament therapy

papel de parede casa.com.br

COZINHA: O LUGAR PRA CELEBRAR A VIDA PODE TER COR

E já que estávamos falando em ousadia, e se ela vier no lugar que costumAVA ser o mais careta na casa? É da cozinha mesmo que estou falando. A cozinha, nos anos 2.000, virou a “estrela”, a “queridinha”, onde todo mundo se reúne para conversar enquanto uma comida gostosa ou uma bebidinha (ou os dois) são preparados, seja durante a semana, aos finais de semana, enfim, a qualquer momento. O importante é desfrutar! E não é necessário ter casa própria nem gastar horrores para ter uma cozinha aconchegante, bonita e criativa: olha o exemplo das prateleiras na última foto que eu selecionei pra esse item, que coisa mais linda!

cozinha verde pinterest

cozinha laranja e azul casa e jaardim arquiteto Maurício Arruda

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CRIATIVIDADE EM QUALQUER CANTO

Uma estante que pega uma parede toda de tamanho irregular. Tapetes diferentes se unem num mesmo ambiente, onde os móveis também trazem estampas completamente diferentes entre si. A busca pelo sustentável, pelo reaproveitamento, pelo barato. Como eu amo a criatividade! :-)

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misturas ousadas varanda adriana barra

sala criativa casa e jardim erika karpuk

ROMANTISMO (OK, NÃO RESISTI EM SER CLICHÊ!)

Pois é, não resisti. É que me deparei com esses quartos e… o que é este papel de parede com flamingos? Uma mistura linda do kitsch com o romântico! O romantismo também está nos rococós das molduras douradas, nos pés contorcidos dos móveis, nas flores, na natureza nos detalhes, no simples cuidado e sensibilidade de enxergar o potencial de uma jarra antiga virar um belo vaso de flores.

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quarto romântico casa

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***

E se já é uma característica natural da mulher ser ligada em várias coisas ao mesmo tempo, nas mulheres contemporâneas isto é, digamos, ainda mais acentuado. E apesar de todo o estresse, do cansaço, de tudo, todas as conquistas, tudo vale a pena. Principalmente chegar em casa e se sentir bem. Muito bem.

Fotos: Apartament Therapy/Pinterest/ Casa e Jardim/Casa.com.br

Vaso de suculentas: prático, rápido e barato!

6 mar

Olá a todos! Como foram de carnaval? O meu foi bem tranquilo… passei o tempo mais em casa, curtindo nossa chácara (sim, agora moramos no meio do mato!) e aproveitei pra fazer uma coisa que queria faz tempo: montar um vasinho com suculentas. Eu já experimentei plantar suculentas em xícaras, por exemplo, e deu super certo. Mas agora que tenho espaço, quero provar outras possibilidades. Estava afim de montar algo em um vaso transparente, ter um arranjo bem simples e contemporâneo.

Nem pensei em inventar muita moda: fui logo em uma loja de 1,99 e comprei um vaso incolor achatadinho, uma graça, por R$ 5. As pedrinhas brancas encontrei em uma loja especializada em artesanatos (pra quem mora em Brasília, é a lojinha em frente à Central das Artes e ao lado do café Objeto Encontrado, na 102 Norte). Elas saíram por uns R$ 4 (a quantidade que usei).

As suculentas, eu já tinha várias em casa. Ando colecionando mesmo… sempre que vou ao supermercado perto de casa, vejo se chegou alguma espécie nova. Tenho deixado todas no vasinho original e pretendo, aos poucos, ir inventando o que fazer com elas. Costumo pagar R$ 1,50 por cada vasinho destes.

coleção suculentas
E foi aí, num belo domingo de carnaval, tranquilão que só, que resolvi botar a mão na massa. Com a ajuda de uma colher de cozinha mesmo, fui montando meu vasinho. Aproveitei a terra que já vem com elas, espalhei pelo vaso, e cobri o restante com as pedrinhas. O resultado eu já tinha mostrado no meu Instagram e compartilho aqui também com vocês!

suculentas

vaso suculentas

Outra coisa que fiquei pensando: sabe quando você quer dar um presente original, legal, pra alguém que você gosta muito, mas não sabe o que dar? Olha aí uma boa ideia! Além de bacana, o presente acaba ficando ainda mais especial e carinhoso, pois foi criado por você mesmo.

Ah, notinha importante: as suculentas são plantas que não gostam de muita água. Para mantê-las, regue, um pouquinho, 1 vez por semana. Elas são ótimas pra quem sempre se sente um desastre e entra em depressão cada vez que mata mais uma planta dentro de casa. Viva a beleza e a praticidade da natureza!

Aproveito o post pra deixar a dica de uma matéria bem legal que vi no site da revista Minha Casa, sobre os tipos de planta ideais para se ter em casa. Com dicas práticas e bem acessíveis, recomendo a leitura. Acesse aqui.

Paixão por azulejaria: uma entrevista com Bruna Albuquerque

14 jan
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Modelo Traço, por Bruna Albuquerque, da Lurca.

Já me convenci: tenho fixação por azulejaria. Já falei aqui muito sobre Athos Bulcão, de seu discípulo oficial, Alexandre Mancini, e sobre Calu Fontes. Minha nova descoberta é o trabalho da arquiteta Bruna Albuquerque, da Lurca Azulejos, de São Paulo. Descobri que ela é figurinha carimbada das principais revistas de decor brasileiras, mas ainda não tinha me atentado com mais detalhe ao que a Bruna fazia.

Pensando nisso, convidei-a pra uma entrevista ao blog! Junto com esse bate-papo, trago aqui alguns exemplos de modelos e paineis que a arquiteta e designer têm realizado.

Modelo Pote

Modelo Pote

Casa de Filó: Você é formada em arquitetura e se encantou pelo trabalho com azulejos depois de um estágio na Turquia. Quando você percebeu e deixou de lado o perfil mais clássico do arquiteto para se dedicar à azulejaria? Você teve medo de que não fosse dar certo?
Bruna Albuquerque: Desde o começo da faculdade eu sempre desenhava azulejos em cadernos, por lazer mesmo. Logo depois de formada, comecei a fazer alguns painéis para amigos, na maioria arquitetos também, que pediam para ter como mostrar o meu trabalho para seus clientes também. E assim, uma hora, decidi criar a marca Lurca e me dedicar de vez só aos azulejos, depois de trabalhar alguns anos com arquitetura.

CF: Como foi esse começo e esse preparo? Além do estágio, que tipo de preparo e estudo você passou a buscar?
BA: Eu sempre achei azulejaria incrível, então sempre li livros, fiz cursos de cerâmica, fui visitar lugares em viagens que tivessem qualquer relação com o assunto, como Portugal; e fiz workshops viajando, como no Marrocos e na Turquia.

CF: E a partir de quando você viu que dava para trabalhar e viver do design de azulejos?
BA: Faz três anos que eu abri de vez a marca, mas até então, eu trabalhava com os azulejos sem deixar a arquitetura.

Detalhe do modelo Gota (peça avulsa)

Detalhe do modelo Gota (peça avulsa)

CF: Você acha que, de um tempo pra cá, o interesse em paineis de azulejos não só como decoração, mas também como um trabalho de artes plásticas, aumentou?
BA: Acho que sim, e fico muito feliz, pois eu sou muito fã da arte de azulejaria, especialmente dos trabalhos de Burle Marx e do Cândido Portinari.

CF: Qual é o perfil do cliente que te procura? E para quais tipos de ambiente você produz mais?
BA: As peças avulsas geralmente são usadas para amplas áreas ou áreas molhadas, como banheiros e cozinhas. Já os meus paineis exclusivos são usados mais como quadros, em salas, halls de prédios e jardins.

CF: O que você mais gosta no seu trabalho?
BA: Adoro pegar nas peças prontas, ver paineis instalados e saber que o cliente gostou, que ele deixou o lugar mais bonito. É muito gratificante.

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Modelo Noite

Modelo Polvo, na cor amarela. Também disponível em roxo.

Modelo Polvo, na cor amarela. Também disponível em roxo.

Ó, Minas Gerais… Visitando a Índia em BH

10 jan

Minas é uma delícia. Ok, sou suspeita, sou casada com um mineiro, hehe. Mas eu adoro o clima, as pessoas, a natureza, o artesanato mineiro. E adoro Belo Horizonte. Fazia um bom tempo que não visitava BH e tinha combinado com o marido que este Natal eu passaria com a família dele por lá e aproveitaria pra passar uns dias passeando e curtindo a cidade.

E num desses passeios, surgiu a ideia deste post. A “descoberta” eu devo à minha cunhada, Juliana. Eu passei horas de uma tarde de dezembro em uma loja chamada Casa da Índia. E lá dá mesmo pra você passar algumas horas: eles vendem, no atacado e varejo, itens importados da Índia como roupas, bolsas, bijoux, e muitas, mas MUITAS coisas pra CASA. Algumas coisas eu achei caras, outras, bem acessíveis.

bule e potes coloridos

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Vão desde colchas para todos os tamanhos de cama, toalhas para mesa, capas de almofada, bandejas (lindas e delicadas!), luminárias, garrafas mega estilosas, bancos, mesas, até peças mais pequenas como puxadores, porta-trecos, porta-copos, porta-incensos (e incensos, claro), enfeites, móbiles, entre diversas coisas.

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colcha solteiro

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E se você não é de Belo Horizonte nem está pensando em dar um pulo por lá tão cedo, boa notícia: eles têm loja online. É só clicar aqui pra conferir.

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Outra dica imperdível de BH é o Mercado Central da cidade (foto acima). Além de se perder entre aromas e cores mil (queijos, doce de leite, cachaças, ahhhhh), tem muita coisa bonita pra casa por lá: as famosas canecas mineiras, bules com cara de roça, panelas de ferro e barro, ganchos, tapetes, cestos, enfim, dá pra fazer a festa. Eu fiz :)

É isso, meu povo, bóra começar 2014 cheio de alto astral, renovando as energias internas e externas!

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Endereços dos locais citados nesse post:

Casa da Índia
Rua Levindo Lopes, 358/202 – Bairro Funcionários (Savassi) – Belo Horizonte – Minas Gerais
Tel: (31) 3889 -7530

Mercado Central de Belo Horizonte
Av. Augusto de Lima, 744 – Centro – Belo Horizonte – Minas Gerais
Tel: (31) 3274-9434

Design brasiliense, pra dentro e pra fora

11 out

Daqui a pouco faz quatro anos que estou morando em Brasília. Pois é, como já dizia aquela antiga propaganda de banco: o tempo passa, o tempo voa. E eu continuo aqui, feliz e numa boa. :-)

Em Brasília as pessoas vivem muito bem e a renda per capita é uma das mais altas do Brasil. Mas é impressionante como a cidade é carente de serviços e fornecedores atualizados. Às vezes tenho a impressão de que algumas coisas pararam no tempo. Logo aqui, essa cidade de linhas modernistas, símbolo de vanguardismo na arquitetura e no design. Uma cidade nova, que tem pouco mais de 50 anos.

Cadeira Hector, criação de Nina Coimbra.

Cadeira Hector, criação de Nina Coimbra.

E aí que eu tô super feliz em ver que tem gente cheia de vontade, estudo e dedicação para mudar isso. Uma delas é a Nina Coimbra, idealizadora da Dfeito. Na segunda-feira agora, 14/10, ela inaugura oficialmente o site dfeito.com.br (mas você já pode ir lá dar uma espiada).

A Nina é artista plástica e designer. Num papo que tivemos ontem, ela falou que demorou pra encontrar qual o modelo de negócio ideal para trabalhar com design brasileiro daqui de Brasília. Com o site, ela pretende expor e vender as peças que produz e também, como curadora, selecionar peças de outros artistas pra vender por lá. A ideia é apostar não só no mercado interno, mas também no externo.

Além da venda de produtos online, ela aposta no trabalho de locação para cenografia, customização e reforma de móveis antigos.

Vale lembrar que já falei aqui de gente como a Nina, que também aposta que o mercado de Brasília quer novidade e bons serviços. É o caso do trabalho de tapeçaria e reforma de móveis do Douglas, do Mercado Cobogó, da loja de azulejos, do Antiquário Pé Palito (que fica dentro do Objeto Encontrado), entre outros.

Na festa de lançamento do site, no bar Loca como tu Madre (306 sul), a partir das 21h (das 19h às 21h é só para convidados), algumas peças estarão expostas para venda. Abaixo, mais alguns produtos da Dfeito:

Cadeira Abacaxi, de jacarandá.

Cadeira Abacaxi, de jacarandá.

Mesa Janela

Mesa Janela