O quarto do José, enfim!

23 jan

José já vai fazer 5 meses. Pois é, 5 meses! O tempo voou e eu, cada vez mais apaixonada, tento curtir cada segundo ao lado dele. É uma delícia, mas, como todo mundo sabe, a trabalheira também é grande. E eu resolvi relaxar, me dedicar de corpo e alma a esse momento único. Digo tudo isso para vocês entenderem a demora para postar aqui o quartinho dele, como havia prometido. Além disso, quando ele nasceu, o quarto ainda não estava pronto. Como contei aqui, tivemos que nos mudar de Brasília para o Rio quando eu estava no final da gestação (32 semanas ou 8 meses!!), logo o tempo foi curto pra ajeitar tudo do jeitinho que queria. Na verdade, o quarto dele já está um pouco mais diferente do que eu estou mostrando pra vocês aqui. É que eu optei em fazer um quarto tradicional nesse começo da vidinha dele, mas já preparado para virar em breve um quarto montessoriano. Pra saber o que é um quarto montessoriano, clique aqui (ainda quero fazer um post sobre esse tema também).

O quarto do José não é tradicional. É colorido. Foi pintado com três cores em diferente paredes. Tem coisa de criança, mas também tem umas coisas de adulto. E principalmente tem muito amor e muita alegria!

Engraçado que desde o começo eu estava com as cores primárias em mente: vermelho, azul e amarelo. Aí ficava mudando de ideia, inventando moda, mas acabou que essas cores predominaram mesmo. O berço, como já tinha contado aqui, nós ganhamos de “herança” de um casal de amigos. Minha ideia, a princípio, era pintá-lo, mas desisti quando decidi que aos poucos o quarto se tornaria montessoriano e não iria mais precisar dele porque a cama passa a ser no chão. A poltrona foi um problema: logo que cheguei no Rio e comecei a procurar pela poltrona ideal, vi que dificilmente encontraria uma que iria chegar na minha casa antes de 30 dias. Mas eu tinha pressa, depois de 36 semanas completas, qualquer dia era dia para o José chegar! Além disso, eu queria uma poltrona que pudesse aproveitar depois na sala ou em qualquer outro cômodo da casa, que fosse bonita, moderna e, claro, que tivesse uma ergonomia bacana para amamentar. A solução foi encontrada na loja de produtos para pronta entrega do Fernando Jaeger.

O papel de parede foi uma das últimas coisas a chegar. Comprei no Papel de Parede dos Anos 70, loja que existe em português mas é alemã. Eu adoro essa loja, se você não quer um papel de parede convencional e bacana pro quarto do seu filhote, não deixe de dar uma passadinha por lá.

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A cômoda, que também é o trocador, eu desenhei e mandei fazer ainda em Brasília com o meu marceneiro camarada e super de confiança, meu querido Adalberto (contato: (61) 9988-4935). Amei o resultado de mais esta parceria nossa, ela ficou realmente muito bem feita e linda. O tamanho também ficou ideal para tudo o que preciso – roupas, sapatinhos, produtos de higiene, babá eletrônica e outras cositas más.

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As letrinhas que formam o nome do José e o móbile do berço eu comprei durante a nossa viagem ao Japão, na loja do MoMA em Tokyo (hmmm, que metida, haha!).

Outro detalhe que amo no quarto do nosso filho são os potes para produtos de higiene, feitos especialmente pela minha mãe, avó do Zé. É maravilhoso ver algo feito com tanto amor, carinho e zelo para ele. Minha mãe é pintora de telas, mas também realiza alguns trabalhos em cerâmica esmaltada. A gente pensou junto a ideia, mas a realização e o resultado são todos dela, que captou exatamente o que eu queria e precisava.

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O quarto do José, na verdade, teve a contribuição de muita gente querida da família. Os avós, maternos e paternos, e até tios-avós, ajudaram nos presenteando com várias coisas: cortina, tapete, ar-condicionado, poltrona e brinquedos lindos, lindos, lindos. Tem até presente da bisavó! Um bordado fofo dela foi parar na cabeceira do berço <3

O tecido do trocador (escolhi o que tem formato de ‘U’) eu também já tinha comprado em Brasília, na Casa das Artes, uma loja bem conhecida na cidade que fica na SQN 102.

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A estante de livros, localizada numa espécie de varanda que o quarto tem, é da Oppa e foi posicionada já pensando no quarto montessoriano também: ela está fixada numa altura adequada para o José pegar seus livrinhos e interagir com eles quando quiser. É da mesma loja o tapete, a última peça a chegar para compor o primeiro quartinho do nosso bebê.

Abaixo, toda pomposa, posa na frente do berço dona Filó, deitadinha no tapete onde ela tanto gosta de ficar enquanto estou amamentando ou ninando o José.

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Acima, detalhe da gravura de uma pintura de Ana Prata, amiga querida e artista talentosa. Essa gravura faz parte do catálogo da exposição mais recente da Ana e eu fiquei louca com esse (e outros) quadro(s). Também já falei dela aqui uma vez. 

Sobre outros móveis e acessórios do quartinho:

Nichos (branco e amarelo) e luminária amarela – Tok Stok
Cabideiro Hang it All (que eu já tinha) – Desmobilia
Mesa de apoio de madeira – acervo nosso também

Minha ideia é que, quando o quarto ganhar mais características de quarto montessoriano, eu faça aqui outro post para vocês. Sei que este post aqui demorou, mas acho, de coração, que valeu a pena a espera ;)

Papel de parede, tecido adesivado ou papel vinílico?

19 ago

Nessa rotina de fuçar coisas para o quarto do José, acabei me deparando com fornecedores que ainda não conhecia dos mais diversos tipos de produtos. O que mais está me enlouquecendo são os de papeis e tecidos adesivos de parede. Além do Papel de Parede dos Anos 70, loja já citada aqui no blog outras vezes e que deu uma renovada super bacana no seu repertório recentemente, principalmente na categoria “Infantil”, tem a Panoah, de tecidos adesivos mas já bem popularizada devido a repercussão de seus produtos na imprensa especializada em decor.

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Papel ‘Dotty’, da linha Infantil do Papel de Parede dos Anos 70

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Papel ‘Kordia’ da linha Infantil do Papel de Parede dos Anos 70

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Linha ‘Monkeys’, do Papel de Parede dos Anos 70

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Coleção ‘Primavera’, da Panoah Tecidos Adesivos

E aí que eu também descobri outros dois fornecedores nacionais que parecem legais e com um preço bem viável. Não gosto de tudo ou quase tudo que eles fazem, acho o trabalho do Papel de Parede dos Anos 70 ainda mais caprichado e apurado, inovador, mas dá pra pescar boas estampas em ambos.

Um deles é a Panoteria, marca carioca também de tecidos adesivos. O preço base é R$ 39,90 e aumenta de acordo com a quantidade que você precisa. No site, você escolhe entre duas larguras de rolo, 47 cm ou 72 cm, e quatro comprimentos/altura: 1 m, 3 m, 6 m e 10 m.

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‘Color Rain’, da Panoteria

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‘Prismas’, da Panoteria

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‘Zigzag Azul’, da Panoteria

O segundo fornecedor é o Papel de Parede Decor, que trabalha, na verdade, com papel vinílico adesivado, ou seja, que não depende daquela cola que o papel de parede tradicional utiliza, permitindo que você mesmo faça a instalação com mais facilidade. O rolo vendido por eles a R$ 68 é composto por 2 folhas de 2,5 m x 0,58 m cada, o capaz de cobrir 3 m², aproximadamente. Tem uma oferta bem grande de estampas, mas eu não gosto da maioria. Por isso, tem que ter paciência e procurar bem, mas eu já dei uma mãozinha e mostro alguns legais aqui pra vocês.

Adesivo vinílico 'Abstrato 25', da Papel de Parede Decor

Adesivo vinílico ‘Abstrato 25’, da Papel de Parede Decor

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Papel vinílico adesivado ‘Retrô 64’, do Papel de Parede Decor

Papel vinílico 'Geométrico 20', do Papel de Parede Decor

Papel vinílico ‘Geométrico 20’, do Papel de Parede Decor

Papel vinílico adesivado 'Retrô 42', do Papel de Parede Decor

Papel vinílico adesivado ‘Retrô 42’, do Papel de Parede Decor

Já viram que o mercado hoje tem de tudo para agradar o gosto cada vez mais exigente e complexo do freguês, né?
Essa competição é boa, porque dá lugar à inovação criativa e tecnológica, além de estimular a diversidade de preços.

Eu e Lauro definimos enfim qual será o papel do quarto do José! Surpresa… só chega daqui uns 30 dias, porque escolhemos um modelo do Papel de Parede dos Anos 70. Quando estiver tudo pronto, eu mostro aqui ;-)

O passado presente na rua do Lavradio

12 ago

Eu já falei aqui que me mudei pro Rio? Haha. Pois é, mudei. Ou melhor, mudamos: Lauro, eu, Filó, Bento e, agora, José!

Foi uma correria danada no último mês e por isso não teve mais post por aqui desde final de junho.

Mas tá tudo lindo. Conseguimos um apê legal, a rotina está, aos poucos, sendo estabelecida, e o Rio é aquilo: lindo de morrer. Tem seus problemas? Tem. Mas eu estou amando. Voltei a ficar perto de familiares também, afinal sou nascida em Niterói. E São Paulo, aqui do lado. Ou seja, depois de quase cinco anos na minha amada Brasília, estamos de volta à região Sudeste brasileira. Estávamos com saudades.

E enquanto José não vem, estou tentando aproveitar meus últimos dias de pré-maternidade para fazer coisas que gosto e que com um bebezinho de colo vão ficar mais raras pelos próximos meses. Uma deles foi tirar uma tarde para passear pela rua do Lavradio, na Lapa, região Central do Rio. Lá virou uma região repleta de ateliês de restauração e lojas de antiguidade e design. Como tudo no Rio, os preços não são muito baratos, mas também achei coisas não tão absurdas assim – dignas de serem pagas pelo o que valem, digamos.

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Interior da loja Mercado Moderno

Nessa rua fica o Mercado Moderno (MeMo), uma loja de design já bem conceituada, especializada em peças de design das décadas de 1950 a 1980, que também vende antiguidades restauradas em ótimo estado e ainda investe em novos nomes do design brasileiro, como Zanini de Zanine – o local até já teve uma exposição exclusiva dele. Acho que deve ser a loja mais cara do quarteirão, mas eu sei que existe quem tem e quem quer pagar por isso. O acervo do MeMo é composto por móveis modernistas e contemporâneos.

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O mar de luminárias antigas na loja que fica na Lavradio, nº 161

Do que deu tempo pra ver – a pessoa que vos fala estava com 37 semanas de gestação no dia do passeio pela Lavradio e é claro que não aguentou ver tudo que gostaria – eu também destacaria a loja “161” e suas luminárias – pendentes e abajures de piso e mesa – das décadas de 40, 50, 60. Tem muita variedade, a seleção é bem bacana e os preços eu achei viáveis.

Outro destaque é o trabalho do Dico, um restaurador de mão cheia e com móveis incríveis, especialmente aqueles de perfil mais “industrial”, de alumínio, recuperados de hospitais e fábricas antigas. A loja dele é daqueles lugares que você entra e fica meio perdido, porque tem coisa restaurada no meio de outras ainda a serem recuperadas. Sendo bem sincera, é uma bagunça, mas pra quem gosta de fuçar como eu, é também um paraíso. Vi potencial em diversas peças por lá, muitas cadeiras, estantes e escrivaninhas. Quanto ao preço, achei bem justo. Vou ficar devendo o número da loja pra vocês, porque perdi o cartão. Mas tenho a foto da fachada, pra ajudar a reconhecer se passarem pela Lavradio.

Loja do Dico Fachada

Fachada da loja do restaurador Dico, também na rua do Lavradio, Lapa, Rio de Janeiro

Nesta foto, uma cadeira antiga de hospital, que ainda ia ser restaurada na loja do Dico

Nesta foto, uma cadeira antiga de hospital, que ainda ia ser restaurada na loja do Dico

Calma, que o nosso passeio pela Lavradio ainda não acabou. Ainda indico uma passada pela Scenarium Antique  (Rua do Lavradio, nº 28), a loja de antiguidades do Rio Scenarium, uma casa de shows localizada logo ao lado e point da Lapa. A Scenarium Antique é bem charmosa e investe em itens antigos em geral, não só móveis, mas também louças, taças, copos, jarras, espelhos, relógios e peças curiosas, como a forma de uma velha fábrica de luvas, datada de 1966, que mais parecia uma escultura e me deixou apaixonada.

Um pedacinho da Scenarium Antique, loja de antiguidades do Rio Scenarium

Um pedacinho da Scenarium Antique, loja de antiguidades do Rio Scenarium

Nesta foto, a forma da fábrica de luvas que me apaixonei, da década de 1960

Nesta foto, a forma da fábrica de luvas que me apaixonei, da década de 1960

E para fechar com mais informação relevante o nosso post, anotem no calendário: todo primeiro sábado do mês é dia de feira de antiguidades e artesanatos na rua do Lavradio. Passei por lá agora no começo de agosto e vale a dica para curtir um dia gostoso com amigos, passear, almoçar em um dos vários restaurantes clássicos da Lapa, e de quebra deixar a casa mais bonita ou comprar um presente bacana.

Inovação no design de utensílios para pets

30 jun
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Comedouro duplo da Modernist Cat, disponível em várias cores e também no modelo único e triplo.

E enfim o design chegou de vez ao universo dos pets. Ele veio chegando, devagarinho, meio tímido, lá fora pegou de vez e acho que agora no Brasil a tendência é crescer cada vez mais. O assunto me veio à cabeça agora pouco, quando estava visitando um site chamado Modernist Cat, uma loja online de móveis feitos para os donos e seus pets de Seattle, EUA. Eles são funcionais, bonitos e tem qualidade.

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E quem disse que é só pra gato? Modernist Cat também.

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Móvel que também é toquinha. Como felinos amam toquinhas!

Eu me lembro quando comecei a ter gatos e precisei comprar aqueles arranhadores horrorosos e muito mal feitos por um preço absurdo. Ficava indignada, mas comprava, pelo bem e durabilidade do meu sofá, da cama, das almofadas, e por aí vai. Isso há pelo menos oito anos, que é a idade da Filó, minha gatinha mais velha. Ou era isso ou era isso. Faz uns dois anos eu descobri por meio de uma amiga a RonRon, marca nacional que apostou em arranhadores bonitos e de qualidade, respeitando a natureza dos felinos, e agradando em cheio cuidadores insatisfeitos como eu. Claro que virei cliente, comprei um arranhador lá pra casa assim que conheci a loja online. No momento, estou pensando em adquirir o segundo, porque a Filomena praticamente se apossou do primeiro e, por causa disso, o Bento respeita e mal põe o pé lá, hehe.

Arranhador "Rabo Quente", da RonRon

Arranhador “Rabo Quente”, da RonRon

Comedouro em formato de rosto de gato, da RonRon. Acho desnecessária a presença da marca no pratinho, por exemplo.

Comedouro em formato de rosto de gato, da RonRon. Acho desnecessária a presença da marca no pratinho, por exemplo.

Mas atenção empreendedores: eu ainda acho que há um espaço a se conquistar nesse ramo aqui no Brasil. Eu gosto das coisas da RonRon, mas acho que eles ainda pecam em alguns detalhes, como o exagero da exposição da marca nos produtos. E vamos combinar que é um ramo que dá pra usar e abusar da criatividade, de preferência com materiais ecologicamente corretos (feito com madeira certificada ou reaproveitamento de materiais, por exemplo). É  o famoso #ficaadica. Depois não digam que eu não avisei.

Hora de escolhas: definindo o quartinho do José

20 jun

modelo berço cor azul e modelo comoda

Desde que as pessoas souberam da minha gravidez, muita gente já veio me perguntar como será o quartinho do José. Mas antes mesmo de engravidar, eu já reparava numa coisa: como é difícil ver móvel bom e bonito para quarto de bebê. Geralmente, é tudo branco. Os formatos, materiais e as ideias são pouco ou quase nada inovadoras. Isso que estou falando não é novidade, um monte de gente por aí já deve ter falado e escrito sobre este assunto, mas não quero deixar de relatar aqui a minha experiência.

Para o quarto do José, estou buscando preparar algo que remeta ao universo infantil, mas que seja simultaneamente atemporal. Busco algo calmo, sem rococós, mas sem deixar a cor de lado, pois acredito que a cor é estimulante para a criança também. Além disso, o José tem uma mãe tão agitada, tão agitada, e dentro da gente o barulho deve ser tanto, que não me convence muito a tese de que bebê gosta de tudo sempre calminho, calminho, rs.

quarto menina ameise design

Eu já mandei desenhar a cômoda que também será o trocador do quarto dele. Modéstia à parte, acho que vai ficar lindona e ele vai poder usar ainda por um tempão. Se não couber mais no quarto dele um dia, a cômoda vai servir pra qualquer outro lugar da casa também. E como eu fiz questão que fosse um móvel bonito, vou ter orgulho de mostrá-lo em qualquer cômodo com certeza.

O berço, nós ganhamos um de herança já usado por dois filhos de um casal de amigos. Bom demais esse reaproveitamento, dou o maior apoio. Ainda estamos avaliando se iremos pintá-lo ou se ele ficará branco, como é no original. Tá com mais chances, por enquanto, de ganhar uma cor.

quarto menina neutro ameise design

Sou daquelas que acredita que um quarto de bebê pode ter móveis de adulto, de adolescente, e que quarto de menino não precisa ser só azul ou só verde, nem quarto de menina precisa ser só rosa. Eu acho que quarto de menino pode ter rosa e quarto de menina também pode ter azul. É isso, não tem regras. Assim é bem mais legal :)

quarto menina colorido ameise design 2

Um site que me inspirou bastante pro quarto do José foi de um fabricante de São Paulo que só descobri depois de grávida, o Ameise Design. Eu acho que vocês também vão amar. Além de conversar com a tendência vintage anos 50, com o retorno do pé palito e linhas retas, eles também trazem referências de arte nacional, como as bandeirinhas do pintor modernista  Alfredo Volpi.

Desde que comecei a acompanhar o trabalho deles, não vi mais novidades por lá, mas parece que estão pra lançar uma linha nova de berços. Aliás, os berços… nossa, um mais lindo do que o outro! Eles trabalham com a famosa “palhinha” brasileira, um clássico nacional, que deve e merece ser valorizado e passar por releituras desse tipo. Sobre o preço, não achei lá essas coisas, mas isso que dá fazer e disponibilizar trabalho ainda difícil de encontrar no mercado. Quando eu tiver mais novidades sobre o quarto do José, mostro logo aqui pra vocês!

quarto teto decorado ameise design

quarto menina colorido ameise design

quarto colorido menina ameise design 1

Comoda rosa degradê ameise design


Fotos: Site Ameise Design

Viagem ao Japão e José na barriga

21 maio

2014 está um ano e tanto. É tanta coisa legal acontecendo que eu até me perco.

Está sendo um período de muitas novidades na minha vida. A começar pela minha decisão de voltar a ser autônoma, fazendo com que eu recriasse todo o meu cotidiano, os meus horários, o meu fluxo de trabalho e vida pessoal.
E a maior novidade é, sem dúvida, a minha gravidez. Já estou com 6 meses completos! É um menino e se chamará José :-D

Demorei pra contar essa por aqui, né? rs

Nosso menino está sendo aguardado e cuidado com o maior amor que vocês possam imaginar.
A mamãe aqui está pirando em cada detalhe, além, é claro, de estar cuidando mais ainda da saúde, física e mental.
A gestação é um acontecimento que mexe muito com a gente… entramos em contato com muitas inseguranças e também com um lado muito bonito nosso.

É por isso que estou tentando curtir ao máximo cada segundinho dessa vida crescendo dentro de mim…
E nesse meio tempo, a mamãe e o papai maluquinhos resolveram fazer uma última viagem antes do bebê chegar.
Destino escolhido? Japão!
Um monte de gente me chamou ou me achou louca, óbvio, rs.
Como eu ia aguentar uma viagem tão cansativa dessa, 12 horas de fuso horário pra frente, dois voos longos, além das escalas, que juntos somam 24 horas ou mais. Mas eu fui e valeu muito, muito, muito a pena.

O Japão é sensacional, é um universo muito diferente do nosso, tropical e ocidental. Apesar que achamos o Japão e os japoneses muito americanizados, logo, bem mais ocidentalizados do que deveriam ser há alguns bons anos.
Só que eles valorizam a tradição, levam a sério sua história e seus antepassados, logo, tem coisa ali que é só ali e ponto final. Foi uma viagem de sensações novas: visuais incríveis, novos cheiros e paladares. Andávamos 10, 12 horas por dia e visitamos cinco cidades: Tóquio, Kyoto, Hakone, Osaka e Nara.

Só Tóquio já vale a visita. A cidade é menor que São Paulo, mas parece mais cheia e intensa que a capital paulista. Nela as pessoas trabalham loucamente, levam uma vida estressante como em todo grande centro urbano, mas tem suas fofices, como suas tampas de bueiro fofas. Pois é, a pessoa aqui ficou fotografando tampa de bueiro, haha. Mas isso é a cara do Japão e dos japoneses: tudo deles é extremamente bem acabado, feito com cuidado, delicadeza e beleza.

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Acho que Tóquio deve ter os bueiros mais fofos do mundo

Bueiro flor Tóquio

É ou não é pra se apaixonar por tanta delicadeza e cuidado?

Outro exemplo são os jardins. Eles levam o paisagismo muito a sério, até porque os jardins são consideradas uma forma elevada de arte pelos praticantes do budismo. Além de belos jardins em Tóquio, em Kyoto eles dão um show à parte, por causa dos templos. Pra quem não sabe, antes de Tóquio, Kyoto foi a capital do país. Então é lá que encontramos mais resquícios do Japão antigo.

Jardins Tóquio

O jardim super caprichado e colorido do Templo Zojo-ji, no bairro de Daimon, em Tóquio

Caminho do Filósofo Kyoto

Caminho do Filósofo, Kyoto

O jardim mais lindo que vimos é do Templo Ginkoku-ji, mais conhecido como Pavilhão Prateado. Além de um jardim de vegetação oriental tradicional, ele também tem um dos maiores e mais antigos jardins zens do país.
É uma coisa impressionante: eu e Lauro chegamos e a boca não fechava. Ficamos babando mesmo. E tirando zilhões de fotos, claro.

Pavilhão Prateado

Pedacinho lindo, lindo dos jardins do Templo Ginkoku-ji, em Kyoto

Jardins Pavilhão Prateado

Uma das características do jardim do Templo Ginkoku-ji é a parte dedicada ao jardim zen, que são esses desenhados em areia e cascalho.

Jardim Zen Pavilhão Prateado

Uma pequena parte do enorme jardim zen do Pavilhão Prateado, em Kyoto

Você faz um percurso designado por eles para visitação e consegue ter uma boa visão de tudo. É uma pena que a maior parte das placas é escrita em japonês, então deve ter muita informação que a gente perde por não falar a língua ou não ter um tradutor. O jeito é se virar um pouco com os guias, que foi o que fizemos.

Quanto ao mobiliário, a maior parte dos restaurantes que fomos apresentam móveis e interiores tradicionalmente japoneses. É claro que em Tóquio, principalmente, tem lugar de tudo que é jeito. Mas é isso: sentar no chão pra comer, mesas baixas, bancos, divisórias de washi (papel de arroz), muito bambu, muita madeira.

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Restaurante onde tomamos café-da-manhã um dia, no bairro de Omotesando, em Tóquio

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Das delicadezas japonesas: tomar um simples cafezinho se transforma em um ritual de beleza

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Luminárias feitas de papel de arroz em um restaurante de Kyoto

Eu ficaria aqui parágrafos e mais parágrafos falando sobre essa viagem e tudo o que experimentamos no Japão… mas aí você vão desistir de ler este post, vai ficar muito grande…

Só digo uma coisa: se puderem, não percam a oportunidade de conhecer essa terra de gente contraditória, alegre e contida ao mesmo tempo, que valoriza o trabalho, a disciplina, mas também a família, a beleza, a diversão. Definitivamente imperdível, inesquecível.

Jardim vertical com blocos de concreto

1 abr

Desculpaê, Revista Minha Casa, mas essa ideia eu tive que pegar de vocês e compartilhar aqui no blog. Tô completamente apaixonada e acho que vou fazer algo bem parecido aqui em casa!

Olha só esse jardim vertical feito com blocos de concreto… o resultado ficou tão criativo, contemporâneo, bonito!

jardim vertical bloco de concreto

Ele tem cerca de 1,50 metros e levou 28 blocos de dois furos encostados na parede, montados de forma a se sustentarem sozinhos, sem precisar furar nada.

Além disso, os donos dessa ideia escolheram espécies de planta que não precisam ser regadas com muita frequência, como a chuva-de-ouro, o antúrio e a bromélia vermelha.

Para saber mais deste projeto, clique aqui.

Foto: Matheus Lopes/Revista Minha Casa

 

 

 

 

 

Degradê na decoração

28 mar

O degradê, aquele efeito tom sobre tom, quando vamos do mais escuro pro mais claro utilizando diferentes variações da mesma cor, tem aparecido das mais diversas formas na decoração. Nas roupas, nos anos 1960/1970, ele ficou super conhecido naquele efeito chamado tie dye, usado principalmente na moda hippie.

Ultimamente, ele anda dando as caras na decoração dos moderninhos. Pesquisando, encontrei várias referências bacanas. Recentemente, até  indiquei para um amigo/cliente usar no quarto da filha dele. O resultado ficou incrível e ela adorou, para a minha alegria.

Seguem, abaixo, algumas ideias pra você também se inspirar. É uma técnica que requer um certo trabalho (tanto que sou daquelas que prefiro chamar um profissional e orientá-lo sobre o que desejo do que botar a mão na massa nesse caso), mas não é cara e o efeito pode surpreender.

O que é pintura ombré e como fazer pintar parede

Acima, pintura em listras horizontais, tom sobre tom. Não tem erro e o resultado é inovador. Pode ser feito também com listras verticais ou diagonais. Abaixo, um jeito mais diferente de fazer o degradê: imitando aquele efeito tie dye geralmente encontrado nas roupas, na parede! Essa sala aposta no branco como cor principal, com leves toques de azul e, para arrematar, as plantas penduradas em locais estratégicos e madeira clara, garantindo uma sensação de tranquilidade e paz ao ambiente. Na outra foto, o tie dye foi feito com degradê do branco para o verde.

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Este modelo abaixo é super possível de ser feito em casa. Não aguenta mais os seus azulejos velhos? Uma ideia é, ao invés de pintá-los numa cor só, aproveitar o formato dos azulejos para criar um desenho diferente na parede com cores em degradê. Olha só que lindo:

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E agora, degradê nos móveis. Com tantas possibilidades de palheta de cores para trabalhar na marcenaria, ficou mais fácil e prazeroso usar a imaginação e ir além do branquinho básico ou só dos tons de madeira. Neste quarto infantil, o degradê varia entre os diferentes tons de laranja – e como esta cor é composta pelo vermelho e pelo amarelo, o amarelo também entra na dança. A técnica do degradê foi usada nos nichos acima da cômoda, na fachada da cômoda (aliás, que cômoda maravilhosa é essa, minha gente?!?!? inspirada nas bandeirinhas do Volpi!!) e nos gavetões da cama. O quarto, neste caso de um menino, ficou muito alegre e criativo.

ameise design comoda volpi degradê

degradê cama solteiro com gavetas ameise design

Fotos: Pinterest/My Best Wish/We can do it/Ameise Design